terça-feira, 26 de março de 2013

ALERTA: USO DE HCG PARA EMAGRECER NÃO É APROVADO PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA- CUIDEM COM MÉDICOS QUE FAZEM ESTE ABSURDO!!!


Perda no Piratini26/03/2013 | 06h32
Polícia abre nova frente de investigação sobre morte de secretária das Mulheres
Delegada apura se tratamento de emagrecimento tem relação com óbito de Márcia, de 35 anos

Márcia, que faleceu no dia 13, aos 35 anos, comandava a Secretaria de Políticas para as MulheresFoto: Claudio Fachel / Palácio Piratini/Divulgação
A suspeita de que o uso de medicação para emagrecer pode ter contribuído de alguma forma para a morte da secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, levou a Polícia Civil a abrir uma nova frente de investigação no caso.
Márcia, 35 anos, foi encontrada morta no banheiro de sua casa no dia 13. Desde então, a hipótese mais provável era de que a secretária tinha sido vítima de um mal súbito.
Um resultado preliminar da perícia sobre a causa da morte levou a polícia a direcionar a investigação para o tratamento de emagrecimento que Márcia estava fazendo junto com o marido, Claudiomiro Ambrózio. Entre as medicações prescritas ao casal — conforme atestam o depoimento do marido e o receituário apreendido pela polícia — está o HCG injetável.
Chamou a atenção da polícia por se tratar de um medicamento cujo uso não é aprovado por médicos e entidades como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia para tratamento de obesidade. O HCG (hormônio da gravidez) é usado em tratamentos para a infertilidade, segundo a Anvisa. A polícia quer saber se o HCG ou a combinação de remédios prescritos por um cirurgião plástico* podem ter alguma relação com a morte.
A polícia apurou que Márcia e o marido começaram a tomar injeções diárias de HCG uma semana antes da morte. O medicamento teria sido vendido e aplicado pelo próprio médico no consultório. As circunstâncias deste atendimento estão sob investigação, já que o Código de Ética Médica proíbe que médicos vendam medicações.
No consultório, a polícia apreendeu injeções preparadas para aplicação e também embalagens indicando que o HCG foi importado da Alemanha e da Argentina. Conforme a delegada Nadine Tagliari Farias Anflor, a agenda do consultório revelou que o tratamento é corriqueiro para o cirurgião.
Segundo a polícia, ele admitiu atender entre dois e quatro pacientes com a mesma prescrição por dia. A delegada aguarda o resultado da perícia:
— Vamos verificar se os medicamentos contribuíram ou não para a morte.
*De acordo com o Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística do Grupo RBS, o nome do médico não está sendo divulgado porque não está evidenciado seu envolvimento na causa da morte da secretária.

Entidades desaprovam uso de hormônio
Logo depois da morte de Márcia Santana, policiais apreenderam na residência dela dois frascos de medicação. Cada embalagem custou R$ 1,4 mil e serviria para uma semana de tratamento.
O material está sendo analisado por peritos. Em menos de uma semana de tratamento, que foi aliado à dieta alimentar, Márcia e o marido já haviam perdido quatro quilos cada um.
Maria Edna, endocrinologista e diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), afirma que, se uma pessoa conseguir mudar o hábito alimentar, perderá peso, mesmo sem tomar remédio. A associação desaconselha o uso de terapias sem fundamento científico, como o HCG.
O risco do uso excessivo de hormônios como o HCG, que podem levar ao desenvolvimento de câncer, fez o Conselho Federal de Medicina emitir, ano passado, uma resolução proibindo a prescrição deste tipo de substância em tratamentos antienvelhecimento. Até o momento, a entidade não recebeu consulta sobre a indicação do HCG para emagrecimento. Se receber, fará um estudo para emitir parecer. O conselho no RS também não tem recomendação sobre o assunto, segundo informou a ZH a assessoria de imprensa.
Já em Mato Grosso do Sul, o conselho emitiu parecer: "O uso do HCG no tratamento de obesidade não é recomendado por não apresentar evidências científicas que corroborem a sua eficácia, bem como trata-se de terapêutica com malefícios". Segundo a médica Rosana Leite de Melo, que assinou o parecer, há trabalhos científicos indicando que o uso do HCG pode causar embolia pulmonar e outros efeitos colaterais graves:
— Não existem registros de morte ou de pessoas que tenham sofrido esses efeitos decorrentes do uso do HCG justamente porque é um tratamento para emagrecer não indicado. Por isso, achamos importante divulgar para que os pacientes conheçam os riscos. Uma coisa é estar sujeito a esses riscos para fazer um tratamento de fertilidade, com acompanhamento médico correto, e para o qual o HCG é indicado. Outra coisa é usar o HCG e correr esses riscos sem que o resultado para emagrecer tenha comprovação.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) também desaprova a prescrição do HCG para quem busca reduzir peso.
— Temos diretrizes sobre tratamento para emagrecer e nelas não consta o uso de HCG. Ele não tem nenhum fundamento científico — diz o endocrinologista Airton Golbert, ex-presidente da SBEM.
Médico defende tratamento de Márcia
O cirurgião plástico prestou depoimento por quase três horas na tarde de segunda-feira. Conforme o advogado Nereu Lima, seu cliente disse que prescreve o tratamento com o HCG para emagrecimento há mais de 20 anos e que nunca houve problema.
O médico sustentou que os níveis do hormônio usados não podem ter contribuído para a morte, pois a quantidade ministrada seria muito baixa.
O médico negou vender o medicamento. Ele disse, conforme o advogado, que cobra o tratamento para emagrecimento, no qual estão incluídas as doses exatas do hormônio. Quanto ao fato de que entidades médicas desaprovam o uso do HCG para perda de peso e atestam que não há respaldo científico, o cirugião disse à polícia que indica o hormônio como uma forma de proteção ao organismo, para que o corpo suporte uma dieta rigorosa de apenas 500 calorias por dia.
— Houve uma morte prematura, e a delegada está procurando investigar a fundo, com muita responsabilidade e cautela. É importante salientar que não há qualquer acusação de crime — destacou Nereu Lima.

terça-feira, 12 de março de 2013

Vejam fotos ANTES E DEPOIS do tratamento da Gizelda


Estudos mostram que mulheres pós Menopausa realmente aumentam de peso. Isto  ocorre por 2 motivos:
1- Mulheres pós- Menopausa têm aumento de um hormônio chamado Ghrelina que é produzido no estômago e aumenta o apetite.
2- Como os ovários param de funcionar, existe uma queda da Testosterona, hormônio responsável pelo ganho de massa muscular. Como sabemos, a massa muscular é responsável pelo nosso metabolismo, ou seja se cai a massa magra, cai o metabolismo.
Em suma, mulheres pós- Menopausa, têm mais FOME e QUEIMAM MENOS CALORIAS. Sim a natureza é ingrata!
Bom, mas se sabemos a causa, sabemos como tratar correto?
1- Para superar o ganho de peso pelo aumento do apetite-  dieta mais suplementos e, dependendo do caso, medicamentos.
2- Para superar a queda do metabolismo- Musculação mais dieta e suplementos.
Resolvi colocar as fotos da Gizelda para servir de motivação e mostrar que SIM é possível melhorar nesta fase da vida.
Abraço a todos 
Dra Graciele Tombini 
2012
2010

                                                              





2013

sexta-feira, 1 de março de 2013

AVALIAÇÃO GENÉTICA DA OBESIDADE.


Avaliaçāo Genética da Obesidade.

Porto Alegre é um dos estados recordistas em sobrepeso e obesidade. 

O que mais impressiona nos dados do IBGE é o aumento da prevalência da obesidade infantil.

A obesidade esta associada a inúmeras doenças dentre elas diabetes, Doenças Cardiacas, Hipertensāo Arterial, vários tipos de câncer, doenças articulares, impotência masculina dentre outras.

A noticia boa é que a cada dia que passa a Medicina evolui um pouco.Já existem testes para avaliar o perfil  genético da  obesidade . No futuro, o tratamento da obesidade terá uma abordagem muito diferente, pois fazendo uma avaliação dos genes de cada individuo saberemos quais alimentos serão  mais indicados para cada pessoa. Talvez saberemos se um medicamento para emagrecer irá funcionar para um paciente. Enfim, assim como em varias áreas o tratamento da obesidade será todo realizado baseado no perfil genético de cada individuo.