terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CARALLUMA FIBRIATA RETIRADA DO MERCADO !!!

Caralluma Fimbriata será retirada do comércio




20 de dezembro de 2010



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai intensificar o alerta à população sobre os riscos de consumir produtos de origem e efeitos desconhecidos que são comercializados sob a alegação de promover o emagrecimento.



A Anvisa informa que até o momento nenhum produto que contenha em sua composição a Caralluma Fimbriata



Por essa razão, uma resolução da Agência publicada nesta terça-feira (21/12) no Diário Oficial da União suspendeu a importação da Caralluma Fimbriata, além da sua fabricação, distribuição, manipulação, comércio e o uso em todo o território nacional.



A medida de suspensão de uso da Caralluma Fimbriata é diretamente dirigida à população, a quem a Anvisa recomenda que abandone o consumo desse produto, cuja composição não foi analisada pela Agência e que, por isso, são desconhecidos os efeitos adversos que podem trazer à saúde humana.



A primeira ação da Anvisa em relação às falsas alegações do produto de propriedades relacionadas a emagrecimento foi tomada no dia 3 de maio deste ano, com a publicação da Resolução RE 1992/2010, que proibia a propaganda de insumos anunciados como “naturais” e com propriedade capazes de acelerar a perda de peso, entre eles a Caralluma Fimbriata.



A resolução desta terça-feira da Anvisa amplia o que previa a RE 1992/2010 porque permite que, a partir de sua publicação, as equipes das vigilâncias sanitárias dos estados e dos municípios possam ir aos estabelecimentos comerciais e às farmácias para retirar o produto da prateleira.



Nesta visita de fiscalização, as formulações que contêm Caralluma Fimbriata serão isoladas pelos fiscais em embalagens que ficam lacradas até que a Agência conclua o processo administrativo sobre a presença dessa substância no mercado brasileiro.



Confira a resolução na íntegra. encontra-se regularizado no país, tendo em vista que não há qualquer comprovação em relação à sua segurança e eficácia.

Vejam mais um medicamento que o mercado vende como Natural e contém Sibutramina

Anvisa interdita suplemento Divine Shen


Pessoal e vocês ainda acreditam em milagre !!! Por favor não existe nada natural que emagrece !!!




20 de dezembro de 2010



A importação e a comercialização de produtos da marca Divine Shen será suspensa no País nesta terça-feira, dia 21 de dezembro, a partir da publicação da decisão no Diário Oficial da União. A medida vale até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promova uma ação de fiscalização para investigar como um produto regularmente registrado na Anvisa, como alimento, foi misturado ao medicamento de uso controlado Sibutramina, com ação no sistema nervoso central e capaz de reduzir a sensação de fome.



A presença da Sibutramina nos produtos da Divine Shen foi atestada em laudo produzido pelo Instituto de Criminalística de São Paulo ao examinar as amostras levadas a testes pelo Ministério Público daquele estado. A 2ª Promotoria de Justiça Criminal iniciou a apuração depois de receber a denúncia de que o produto estaria adulterado.



A medida publicada no Diário Oficial da União alcança todos os produtos da marca, que são alimentos em cápsulas importados da China, cuja detentora da autorização de importação é a empresa Apex International Trading Comércio LTDA. Mas o problema foi identificado em cápsulas que deveriam conter fibras de laranja, alimento com ação de estimular o trato intestinal. O que não afasta a hipótese de o mesmo medicamento, a Sibutramina, ser encontrado em outros produtos.



Sibutramina é uma substância indicada para o tratamento da obesidade e age nas áreas do cérebro que controlam humor e saciedade alimentar. Mas já está demonstrado em estudos divulgados na Europa, em janeiro deste ano, que pacientes com histórico de doença cardiovascular podem ter aumentado o risco de doença coronariana, acidente vascular cerebral, taquicardia e aumento da pressão arterial quando expostos ao medicamento.



Outra ação da Agência é informar sobre o achado em relação aos produtos da Divine Shen à rede Infosan da Organização Mundial de Saúde. Assim o fato ocorrido no Brasil será compartilhado entre os países membros da OMS, por meio dessa rede criada para prover o intercâmbio sobre a qualidade e a segurança dos alimentos colocados em seus mercados.



A Agência notificará ainda à Organização Mundial do Comércio sobre a decisão tomada em relação ao produto importado da China, apresentando a devida justificativa sanitária e o caráter de emergência envolvido na questão, para que a medida tomada não seja classificada, posteriormente, como uma violação ao comércio internacional. A área internacional da Anvisa fará contato direto com as autoridades sanitárias chinesas para obtenção de informações adicionais sobre o produto e os dados do fabricante chinês do Divine Shen.

As medidas divulgadas nesta terça-feira são de caráter preventivo pois, só depois de apurar toda a situação, a Anvisa poderá anunciar o que de fato ocorreu e que medidas podem ser adotadas.

domingo, 28 de novembro de 2010

A MELHOR DIETA

Estou muito satisfeita ao ler o último estudo do NEJM, a melhor revista de medicina . Já sabíamos que a curto prazo  todas dietas Hipocalóricas funcionam . No entanto, o que ficou comprovado neste estudo foi que a dieta de Baixo índice Glicêmico ( IG ) e maior carga proteica  é a com melhor resultado a longo prazo  .

É muito bom confirmar que o que faço há  5 anos é o melhor !!

A gema do ovo tem elevadíssimo teor de colesterol

Os indivíduos que estão tentando reduzir os seus resultados de teste de colesterol devem querer ficar longe de gema de ovo. Um novo estudo de pesquisadores canadenses descobriu que uma única gema pode conter mais colesterol do que algumas refeições de fast food.



Uma equipe de investigadores da University of Western Ontário analisou um conjunto de estudos anteriores, contendo informações sobre as qualidades nutricionais dos ovos. Eles descobriram que a gema de um ovo grande pode conter qualquer lugar 215-275 miligramas de colesterol. Para comparação, eles disseram que as refeições fast food muitas vezes contêm apenas 150 miligramas.



Os pacientes que tiveram resultados elevados de colesterol geralmente são aconselhados a manter o seu consumo de colesterol total para menos de 200 miligramas por dia, escreveram os autores.



"Nós queríamos colocar em perspectiva o colesterol, como tem havido um equívoco generalizado de desenvolvimento entre os médicos públicos e até mesmo, que o consumo de colesterol dietético e gema de ovo é inofensivo", disse David Spence, que liderou o estudo. "Muito disto tem a ver com a comercialização de ovos eficaz."



Ele acrescentou que os indivíduos que tentam diminuir seu colesterol deveriam considerar comer clara de ovo só, que ainda são altos em proteínas e outros nutrientes, mas são muito mais baixas em colesterol.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PALESTRA GRATUITA E MOTIVACIONAL

Prezados pacientes



Venho por meio deste  convidar-lhes  para minha próxima palestra aberta ao público que será realizada no auditório Hugo Gerdau na Santa Casa no dia 23 de Novembro ( Terça-feira) . Horário 13:00 - 14:00


Tema: Dicas para Emagrecer e Prevenir o Câncer

sábado, 6 de novembro de 2010

VEJAM ENTREVISTA SOBRE OBESIDADE COM PACIENTE BERNARD - COMO ELE EMAGRECEU 60 Kg

SAÚDE


Bruno Lois

Por uma vida leve e saudável

Pesquisa do IBGE aponta que metade dos brasileiros está acima do peso



A ciência decreta: obesidade é doença grave. Estudos da Organização Mundial da Saúde a definem como a epidemia do século 21. No entanto, a obesidade, pode – e deve – ser evitada e controlada. E quanto mais cedo, melhor.

Praticar exercícios físicos e manter uma alimentação saudável e equilibrada soa impossível frente à correria diária de uma rotina de trabalho e estudos, comum ao jovem adulto do século 21, mas, ao que tudo indica é a solução para manter a paz com a balança e mudar um quadro preocupante. Se o atual ritmo acelerado de pessoas com sobrepeso se mantiver, a estimativa do Ministério da Saúde é de que em 10 anos o Brasil atingirá às taxas americanas de obesidade, as maiores do mundo.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o excesso de peso é registrado em maior parte nos homens (51%) do que nas mulheres, de modo geral. No entanto, na faixa etária dos 20 anos, são as mulheres que apresentam mais excesso de peso.

O cálculo que define o índice de massa corporal, o IMC, é feito da seguinte forma: peso dividido pela altura ao quadrado. Os índices aceitáveis são de 18,5 a 25. De 25 a 30 há sobrepeso e a partir de 30 é considerado obesidade. A endocrinologista Drª Graciele Tombini atenta para um fator importante que o cálculo do IMC não aponta: “A mulher pode ter um IMC de 25 - que ainda é considerado normal - e ter uma cintura acima de 80 centímetros, o que caracteriza acúmulo de gordura visceral, também preocupante”.

A especialista preocupa-se com o crescimento acelerado de casos não só de obesidade (com IMC maior que 30) mas também de sobrepeso e faz um alerta: “Do ponto de vista de riscos ambos estão mais expostos a doenças como o diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, alterações do colesterol, artrose de joelho - por desgaste da cartilagem provocado pelo peso –, alguns tipos de câncer, pedra na vesícula, problemas respiratórios – como apneia do sono –, e acúmulo de gordura ao redor do fígado – a esteatose hepática”.

Reaprender a comer

Os tratamentos para obesidade são variados e não há fórmula mágica. Para emagrecer e manter um peso ideal é preciso dedicação e disciplina. A primeira opção de tratamento deve ser uma mudança no estilo de vida. Aposentar de vez o sedentarismo e dar início a uma dieta balanceada é um começo. Há também o tratamento com associação de medicamentos e, por último, as técnicas cirúrgicas para obesidade (essas são indicadas para pacientes com IMC acima de 40 - que já é obesidade mórbida ou para aqueles com IMC acima de 35, mas que têm doenças associadas à obesidade tais como diabetes).

Em recente viagem a Houston, Drª Graciele Tombini comprovou uma tese que pratica no seu consultório: dá para emagrecer e obter resultados fantásticos apenas com reeducação alimentar e exercícios físicos. No The Methodist Hospital, unidade referência americana no tratamento à obesidade onde esteve, acompanhou casos de obesos que perderam até 70 quilos somente com reeducação alimentar. “Não existe hoje medicamento que faça o paciente emagrecer e se manter magro, sem que ele faça uma dieta”, afirma.

Como solução para uma doença considerada caso de saúde pública, Graciele aposta na educação familiar, na implantação de programas sobre alimentação ainda nas escolas, com atividades que envolvam os pais. “O exemplo vem de casa”, completa.



Inimigo do espelho

Como forma de fugir da realidade, Bernard Johann não tinha espelhos em casa. Aos 12 anos, o sobrepeso começou a incomodar. A primeira dieta foi aos 15, quando perdeu 20kg. O resultado satisfatório, porém, foi perdido nos meses seguintes quando recuperou o que havia perdido e ganhou mais cinco quilos.

O momento mais crítico foi quando iniciou a faculdade. A falta de horários definidos para refeições foi determinante para acelerar o ganho de peso. “Retornava tarde da faculdade e ficava até duas horas da manhã vendo TV e lanchando. No outro dia acordava tarde e ia direto pro almoço”, conta Bernard.

Com uma alimentação baseada em congelados, muito carboidrato, embutidos e refrigerante, o empresário de 26 anos chegou ao seu recorde de peso aos 24 anos, com 147kg, quando o corpo deu sinais de que a saúde não ia bem.

Após passar mal e procurar atendimento médico, Bernard descobriu quadro hipertensivo. Sua pressão arterial media 15/10. “O pontapé inicial foi quando parei para pensar que estava com hipertensão aos 24 anos, e que quando chegasse aos 50, se chegasse, teria com muitas dificuldades e um quadro muito difícil”, recorda.

Estava na hora de encarar um tratamento para a obesidade. Uma readequação alimentar associada à academia e caminhadas foi a receita para emagrecer. “As primeiras semanas são as mais complicadas. Você se pega comendo e só depois se dá conta que está de dieta, talvez esse tenha sido o meu maior motivo para procurar uma endocrinologista: saber o que poderia e o que não poderia comer.”

Com o auxílio da Drª Graciele Tombini e de um profissional de educação física, como personal trainer, Bernard encarou o desafio e perdeu 60kg. No auge da dieta chegou a pesar 87kg. Com trabalho de musculação que mantém até hoje, seu peso atual é de 91kg, com ganho de massa muscular.

Segundo a nutricionista Patricia da Veiga, “a pessoa com obesidade pode emagrecer mas, se não tiver mudança de comportamento e hábito alimentar, a doença pode voltar e causar grandes danos à saúde”.

Por isso, Bernard segue atento à alimentação, com um cardápio focado em proteínas. Evita gordura e carboidratos. Permite-se um chopp semanal. Doces e fast foods muito de vez em quando.

Seguindo essas regras passou do manequim 62 para o 42 e garante que o que se perde no peso, se ganha em qualidade de vida: “Muda a disposição no dia a dia, principalmente. Poder entrar em qualquer lugar e não ter de calcular se a cadeira te aguenta, entrar em uma loja de roupas sem ter que pedir tamanho extragrande”, comemora o jovem empresário que já fez parte de uma estatística preocupante e hoje é exemplo de superação.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

CAFEÍNA EMAGRECE ?

Saibam mais sobre este assunto dia 20 de Outubro - Quarta- feira às 15 horas e 50 min . Estarei falando sobre riscos e benefícios da Cafeína na TV da Ulbra - Canal 48 UHF e 21 NET .

Parabéns a equipe de resgate dos Mineiros Chilenos- Materia Zero Hora sobre quanto tempo uma pessoa conseguiria sobreviver sem alimentos

domingo, 3 de outubro de 2010

MEDICAMENTO PARA DIABETES É RETIRADO DO MERCADO

Anvisa cancela registro de medicamento contra diabetes
Segundo agência, foram constatados riscos no uso do remédio Avandia.
Pacientes que usam esse medicamento devem procurar médico.

Do G1, em São Paulo

imprimir A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou, nesta quarta-feira (29), o registro do medicamento Avandia, que é fabricado pela empresa GlaxoSmithKline e usado em tratamento contra diabetes. De acordo com a determinação da Anvisa, o laboratório deve recolher o medicamento em todo o país. O princípio ativo do Avandia é a substância rosiglitazona.

Segundo a agência, a decisão foi tomada após estudos que constataram os riscos de utilização do medicamento. Entre os problemas indicados pela Anvisa estão a alta probabilidade de ocorrência de infarto, insuficiência cardíaca e derrame.

saiba mais

Remédio para doenças reumáticas pode ser eficaz contra diabetes tipo 2Inflamação no cérebro pode acarretar obesidade e diabetes tipo 2A recomendação aos pacientes que usam o remédio é procurar o médico para mudar a prescrição e relatar a existência de problemas cardiovasculares, caso existam. A Anvisa destaca que não é indicado interromper o tratamento sem falar com o especialista. Hoje, há nove classes de medicamentos usados no controle desse tipo de diabetes.

Os médicos não devem iniciar novos tratamento com o Avandia e são orientados a notificar, oficialmente, os casos de pacientes que apresentaram efeitos colaterais.

Em nota, o laboratório informou que cumprirá todas as determinações regulatórias em relação à decisão.

Leia íntegra da nota
"A GlaxoSmithKline (GSK) informa que cumprirá todas as determinações regulatórias em relação à decisão anunciada hoje pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre os medicamentos à base de rosiglitazona, indicados no tratamento da diabetes tipo 2.


O respeito à saúde e à segurança dos pacientes são a base da atuação da GSK em todo o mundo. A empresa vai tomar todas as medidas para assegurar que médicos e pacientes tenham as informações necessárias sobre esta decisão."

OBESIDADE NO RIO GRANDE DO SUL

     Ainda estou impressionada com os últimos dados sobre a Obesidade no RS . A previsão é que em poucos anos nos igualaremos aos Estados Unidos neste quesito . Vocês têm idéia do que isto representa ?

   E que medidas o nosso governo  está tomando para isto ? Existe alguma medida para a Obesidade no RS ? Até aonde eu sei não .

   Estes dias gravei uma entrevista no meu consultório sobre dicas para quem está fora do peso . Como toda entrevista gravada previamente, ela foi editada . Para a minha surpresa as dicas mesmo não foram ao ar . A minha entrevista deve ter durado uns 2 min se muito  . O detalhe é que antes disto no mesmo Telejornal havia passado  um concurso de beleza inteiro do RS .

O que eu pensei ao assistir o programa foi : realmente devemos ser o estado numero um em Obesidade. No momento em que a TV tem  30 mim para passar um programa de Beleza com cultura Zero e não pode passar uma entrevista dando dicas de um problema de saúde que hoje é uma Pandemia !
Isto não é uma crítica a esta emissora de TV ou muito menos a repórter que me entrevistou - que por sinal é muito competente .  Isto é uma crítica a nós mesmos .

Pessoal  este é um problema de todos ! A Obesidade no RS é um problema social, cultural nosso ! Nós é que comemos um monte de calorias no inverno . Nós gaúchos é que temos a necessidade de comer em rodízios e não nos contentamos com um único prato . 

Vamos a Serra e comemos milhões de calorias em um Foundeu .

Só vamos conseguir mudar este quadro de  Obesidade no RS quando mudarmos nossa maneira de pensar . 
Não é a TV  que está errada !  Se eles passam este tipo de matéria por um período curto é porque as pessoas não assistem . Se  tivesse público, teria assunto .

Por favor peguem uma bicicleta e saiam de casa com seus filhos . Aprendam a ter prazer em outras coisas que não apenas na comida !

São meus votos de revolta . Att Graciele

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

FOTO NO CENTRO DE OBESIDADE EM HOUSTON


Muito mais do que uma profissão - o que faço se chama paixão . E quando estamos apaixonados queremos mostrar para o mundo !! Sem palavras ...


DADOS SOBRE OBESIDADE IBGE NO BRASIL

O nosso estado do RS  esta liderando o excesso de peso no Pais   !!!

O peso dos brasileiros vem aumentando nos últimos anos. Em 2009, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estava acima do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Já o déficit de altura (importante indicador de desnutrição) caiu de 29,3% (1974-75) em para 7,2% (2008-09) entre meninos e de 26,7% para 6,3% nas meninas, mas se sobressaiu no meio rural da região Norte: 16% dos meninos e 13,5% das meninas. A parcela dos meninos e rapazes de 10 a 19 anos de idade com excesso de peso passou de 3,7% (1974-75) para 21,7% (2008-09), já entre as meninas e moças o crescimento do excesso de peso foi de 7,6% para 19,4%. Também o excesso de peso em homens adultos saltou de 18,5% para 50,1% e ultrapassou, em 2008-09, o das mulheres, que foi de 28,7% para 48%. Nesse panorama, destaca-se a Região Sul (56,8% de homens, 51,6% de mulheres), que também apresenta os maiores percentuais de obesidade: 15,9% e homens e 19,6% de mulheres. O excesso de peso foi mais evidente nos homens com maior rendimento (61,8%) e variou pouco para as mulheres (45-49%) em todas as faixas de renda. Os resultados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde. A pesquisa também traz informações sobre as crianças com menos de cinco anos: o déficit de altura foi de 6% no país, sendo mais expressivo em meninas no primeiro ano de vida (9,4%), crianças da região Norte (8,5%) e na faixa mais baixa de rendimentos (8,2%).

O excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, a partir de 5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras. Já o déficit de altura nos primeiros anos de vida (um importante indicador da desnutrição infantil) está concentrado em famílias com menor renda e, do ponto de vista geográfico, na região Norte. Esses são alguns dos resultados da seção de Antropometria e Estado Nutricional da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, realizada em parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde, que entrevistou e tomou medidas de peso e altura de pessoas em 55.970 domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. Foram analisados os dados de mais de 188 mil pessoas de todas as idades. Os resultados foram comparados com as pesquisas de 1974-75 (Estudo Nacional da Despesa Familiar – ENDEF), 1989 (Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição – PNSN), 2002-03 (Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF) para obtenção da tendência secular das variações de altura e peso da população.

Em 2008, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos tinha excesso de peso

Em 2008, o excesso de peso atingia 33,5% das crianças de cinco a nove anos, sendo que 16,6% do total de meninos também eram obesos; entre as meninas, a obesidade apareceu em 11,8%. O excesso de peso foi maior na área urbana do que na rural: 37,5% e 23,9% para meninos e 33,9% e 24,6% para meninas, respectivamente. O Sudeste se destacou, com 40,3% dos meninos e 38% das meninas com sobrepeso nessa faixa etária.

A POF revelou um salto no número de crianças de 5 a 9 anos com excesso de peso ao longo de 34 anos: em 2008-09, 34,8% dos meninos estavam com o peso acima da faixa considerada saudável pela OMS. Em 1989, este índice era de 15%, contra 10,9% em 1974-75. Observou-se padrão semelhante nas meninas, que de 8,6% na década de 70 foram para 11,9% no final dos anos 80 e chegaram aos 32% em 2008-09.
A Região Centro-Oeste foi a que teve a maior variação de meninos com excesso de peso em dez anos, de 13,8% em 1989 para 37,9% em 2008-09. Para meninas no mesmo período, o crescimento foi maior na Região Sudeste: de 15% para 37,9%. Essa região se destacou também por ter mais de um quinto de uma população infantil obesa em 2008-09: 20,6% dos meninos. Os menores índices de obesidade em crianças de 5 a 9 anos estavam no Norte para meninos (11,4%) e no Nordeste para meninas (8,9%).

A pesquisa mostra, ainda, que, desde 1989, entre os meninos de 5 a 9 anos de idade nas famílias dos 20% da população com menor renda, houve um forte crescimento daqueles com excesso de peso, passando de 8,9% para 26,5%. Na faixa de maior rendimento, o aumento notado foi de 25,8% para 46,2% no mesmo período. A obesidade, que atingia 6% dos meninos das famílias de maior renda em 1974-75 e 10% em 1989, foi registrada em 23,6% deles em 2008-09


Obesidade é maior entre adolescentes com mais renda

A avaliação do estado nutricional dos jovens de 10 a 19 anos considerou a relação entre IMC e idade, com referencial da OMS, revelando que 3,4% do total de adolescentes tinham déficit de peso, com pouca variação por sexo, região e situação de domicílio. A maior variação foi na faixa de renda: 4% das moças e 5,6% dos rapazes na classe de renda familiar per capita até ¼ de salário mínimo, contra de 1,7% e 1,4%, respectivamente, na classe de maior renda.

O excesso de peso, por sua vez, atingia 21,5% dos adolescentes, oscilando entre 16% e 18% no Norte e no Nordeste e entre 20% e 27% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Nos dois sexos, tendeu a ser mais freqüente em áreas urbanas que em rurais, em particular no Norte e Nordeste. A obesidade, que foi verificada em um quarto dos casos de excesso de peso nos dois sexos, teve distribuição geográfica semelhante.

A renda era diretamente vinculada ao excesso de peso: ocorrendo três vezes mais entre os rapazes de maior renda do que nos de menor renda (34,5% contra 11,5%); no sexo feminino, a diferença foi de 24% para 14,2%. A obesidade foi registrada em 8,2% dos jovens de maior renda e 9,2% na faixa de um a dois salários mínimos; entre as moças, variou em torno de 4% nas faixas intermediárias de renda, sendo menor nos dois extremos.

Dos 10 aos 19 anos, sobrepeso aumentou seis vezes para homens e três para mulheres em 34 anos `

O aumento de peso em adolescentes de 10 a 19 anos foi contínuo nos últimos 34 anos. Isso é mais perceptível no sexo masculino, em que o índice passou de 3,7% para 21,7%, o que representa um acréscimo de seis vezes. Já entre as jovens, as estatísticas triplicaram: de 7,6% para 19,% entre 1974-75 e 2008-09.

Quanto à obesidade, mostra-se menos intensa, mas também com tendência ascendente, indo de 0,4% para 5,9% entre meninos e rapazes e de 0,7% para 4,0% no sexo feminino.

Déficit de peso se reduz entre adolescentes

Comportamento oposto ao da obesidade, ocorre com o déficit de peso, que teve declínio nesses 34 anos, indo de 10,1% para 3,7% entre os homens e de 5,1% para 3,0% entre as mulheres.

Este quadro caracteriza a população adolescente em todas as regiões brasileiras, com destaque para a Região Sul, cuja evolução do excesso de peso passou de 4,7% para 27,2% para os adolescentes e 9,7% para 22,0% para as adolescentes.

Entre adultos, déficit médio de peso não caracteriza desnutrição

Entre adultos, a avaliação do estado nutricional foi feita pelo Índice de Massa Corporal (IMC). Pessoas com IMC inferior a 18,5 kg/m2 têm déficit de peso, e uma população é caracterizada como desnutrida quando 5% de seus integrantes encontram-se abaixo desse índice. Já o excesso de peso e a obesidade são definidos por IMC iguais ou superiores a 25 kg/m2 e 30 kg/m2, respectivamente.

Dos adultos, 2,7% tinham déficit de peso (1,8% dos homens e 3,6% das mulheres) – percentuais que diminuíam com o incremento de renda em ambos os sexos, sem grandes variações regionais ou por situação de domicílio (urbano e rural).

Apenas em algumas faixas de idade da população feminina esse déficit ultrapassava 5%: chegou a 8,3% entre as mulheres de 20 a 24 anos e a 5,4% entre aquelas com 75 anos ou mais. Atingia 5,5% das mulheres de domicílios rurais do Nordeste e 5,7% das de menor classe de rend


Metade da população adulta tem  excesso de peso

Em 2008-09 o excesso de peso, por sua vez, atingiu cerca de metade dos homens e das mulheres, excedendo em 28 vezes a frequência do déficit de peso no caso masculino e em 13 vezes no feminino. Eram obesos 12,5% dos homens (1/4 dos casos de excesso) e 16,9% das mulheres (1/3). Ambas as condições aumentavam de frequência até a faixa de 45 a 54 anos, no caso dos homens; e de 55 a 64 anos, entre as mulheres, para depois declinarem.

O excesso de peso e a obesidade atingiam duas a três vezes mais os homens de maior renda, além de se destacarem nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nos domicílios urbanos. Nas mulheres, as duas condições se destacaram no Sul do país e nas classes intermediárias de renda.

Quantidade de obesos é quatro vezes maior entre homens a partir de 20 anos de idade

A POF também observou um aumento contínuo de excesso de peso e obesidade na população de 20 anos ou mais de 1974 para cá. O excesso de peso quase triplicou entre homens, de 18,5% em 1974-75 para 50,1% em 2008-09. Nas mulheres, o aumento foi menor: de 28,7% para 48%. Já a obesidade cresceu mais de quatro vezes entre os homens, de 2,8% para 12,4% e mais de duas vezes entre as mulheres, de 8% para 16,9%.

Isso ocorreu em todas as regiões brasileiras. No Sul, o excesso de peso masculino subiu de 23% para 56,8%. Entre as mulheres, este aumento é mais perceptível na Região Nordeste: de 19,5% para 46%. Lá, o aumento foi contínuo, enquanto que, nas outras regiões, houve interrupção no crescimento entre 1989 e 2002-2003, voltando a crescer daí até 2008-09. É o caso do Sul do país, onde o excesso de peso era de 36,6% em 1974-75, 47,3% em 1989, caiu para 44,8% em 2002-2003 e voltou a subir para 51,6% em 2008-09.

Este aumento é perceptível em todos os estratos de renda da população masculina. Entre as mulheres, o crescimento é mais acentuado entre os 20% de menor rendimento, passando de 14,6% para 45%. A obesidade passou de 2,4% para 15,1%. Entre os 20% de maior rendimento, o aumento foi de 10,8% para 16,9%, mas houve queda entre 1989 (15,4%) e 2002-2003 (13,5%).

Já o déficit de peso segue no declínio, regredindo de 8% em 1974-75 para 1,8% entre os homens e de 11,8% para 3,6% entre as mulheres, em todos os estratos de renda. Isso retrata, segundo a pesquisa, controle nos índices de desnutrição da população adulta brasileira.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Houston quarta- feira

Para os paciente obesos que não querem ir a cirurgia bariatrica existe um tratamento de choque a base de suplementos proteicos que faz os pacientes perderem muito peso . Como a carga de proteína e bem elevada,  não existe tanta perda de massa magra como em outros tipos de dieta radicais . Quem me conhece sabe que sou contra dietas radicais, mas esta aqui em especial estou apaixonada . O que ocorre de diferente nesta dieta ? Bom, primeiro os pacientes, apesar de estarem ingerindo poucas calorias, não sentem tanta fome . Na verdade eu ouvi vários pacientes e vários relatam não ter fome . Eu mesma experimentei um dos suplementos e me senti muito saciada . Alem do elevado teor de proteína os suplementos tem elevado teor de fibras  .
Outra coisa impressionante e que com cerca de 3 meses de tratamento, os pacientes perdem aproximadamente 20 kg e os diabéticos e hipertensos normalmente retiram os medicamentos de uso continuo .

terça-feira, 7 de setembro de 2010

HOUSTON

Em primeiro lugar gostaria de me desculpar com a falta de acentos neste texto (os erros se devem ao teclado americano ) . Agora em Houston são 16 horas e eu estou no meu intervalo . Isto aqui e impressionante !!! Sem  querer menosprezar nosso Pais e claro.  Estou no Centro de Manejo de Peso e posso garantir que terei novidades . Basta quebrar minha cabeça para ver como colocarei em pratica tudo que estou vendo e aprendendo . Aos meus pacientes o que posso dizer  e que já estávamos no caminho certo . Tudo que funciona de verdade gira em torno de uma dieta rica em proteinas e pobre em carboidratos de baixo Indice Glicemico (IG )

domingo, 8 de agosto de 2010

O QUE É MAIS SAUDÁVEL SUCOS NATURAIS OU BEBIDAS DIETÉTICAS?

A prevalência de obesidade no mundo é assustadora ! Sabemos que o paciente obeso tem risco de ter várias doenças associadas tais como câncer, diabetes, hipertensão, Infarto, dentre várias outras doenças .

Ao mesmo tempo em que a incidência de obesidade cresce, sabemos que o consumo de gorduras é menor pela população . Mas então porque as pessoas estão cada vez mais fora do peso ideal ?

A resposta é simples o consumo de carboidratos é cada vez maior . Estamos consumindo mais alimentos de índice Glicêmico elevado .

Sucos naturais tipo o de laranja, uva ou manga têm Indice Glicêmico elevado. Embora seja um carboidrato de origem da fruta é um carboidrato de absorção rápida e será convertido em gordura . Então o hábito de tomar sucos naturais  pode não ser saudável .

Hoje sabemos que  estar no peso ideal é o que tem de mais saudável . Logo, se ao consumirmos sucos que nos ajudam a aumentar de peso e, principalmente aumentar gordura abdominal, isto não deve ser um hábito considerado saudável .


Não estou aqui defendendo o adoçante, mas sim querendo dizer que se você está fora do peso, não deve consumir sucos naturais .

domingo, 25 de julho de 2010

PALESTRA ABERTA AO PÚBLICO DIA 10/08/2010 HOSPITAL SANTA RITA

Palestras para Comunidade 2010
Local: Auditório Hospital Santa Rita - Santa Casa



DATA TEMA PALESTRANTE
10/8/2010
às 10 horas Tratamento de Obesidade Dra Graciele Tombini


às 10 horas Prevenção do Câncer de Pele Dra Thaís Corsetti Grazziotin
13/12/2010 

às 10 horas Atividade Física, Prevenção de Doenças e Estilo de Vida Saudável Fisioterapeuta Débora Sana Morais15/9/2010
às 16 horas Saúde do Idoso Dr Alan Gomes
18/10/2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ESTÁGIO EM HOUSTON

Prezados pacientes, colegas e amigos 
Peço a compreensão de todos, pois no mês de Setembro estarei acompanhando um Serviço de Obesidade Clinica no Hospital Methodist em Houston- Texas . 

Estou muito feliz por esta oportunidade de trazer novos conhecimentos e manter a minha qualidade de atendimento .

Agradeço a todos que torcem pela minha carreira e que colaboraram para esta conquista .
Att Graciele Tombini 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

PROTEÍNAS VERSUS AMINOÁCIDOS

Uma proteína é formada por aminoácidos unidos em longas cadeias por ligações peptídicas . Os aminoácidos que não são produzidos no corpo  são considerados aminoácidos essenciais .

Os BCCA s são aminoácidos essenciais . Os BCCAs são a Leucina, Valina e Isoleucina .  Estes aminoácidos essenciais são captados pelo tecido muscular para o seu metabolismo . 

Pessoas que consomem Whey Protein ( proteína do Soro do Leite)  de qualidade não precisam suplementar com BCCAs  uma vez que no whey temos estes aminoácidos  !

CONGRESSO BRASILEIRO DE TIREÓIDE

PREZADOS AMIGOS E PACIENTES DO DIA 3 A 6 DE JUNHO ESTAREI EM FLORIANÓPOLIS NO CONGRESSO BRASILEIRO DE TIREÓIDE - EBT

domingo, 16 de maio de 2010

CREATINA LIBERADA NA DIETA DE ATLETAS NO BRASIL

Até que enfim a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso da creatina e da cafeína como suplemento alimentar para atletas. O Brasil era um dos raros países no mundo aonde era proibida uso da creatina como suplemento alimentar, mesmo na dieta de atletas ! A medida  integra uma resolução aprovada na Anvisa, com novas regras para alimentos usados por esportistas. Além da liberação desses dois produtos, a resolução passa a considerar barras de proteínas, repositores energéticos e outros suplementos apenas como alimentos para atletas. Com a mudança, rótulos terão de ser alterados para apresentar a frase de advertência: "Esse produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por nutricionista ou médico." Empresas terão 18 meses para se adaptar à nova regulamentação.
A resolução é estudada pela Agência há mais de um ano. A nova classificação para barras de proteínas e bebidas isotônicas pretende evitar o consumo desnecessário deste tipo de produto, cujas vendas vêm aumentando de forma significativa no País. "Havia uma banalização, um apelo comercial para uso desses complementos", avaliou a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito. "Queremos trabalhar contra isso e mostrar que quem faz exercícios três vezes por semana não precisa disso. Uma alimentação balanceada é o suficiente."
O que muda na venda de bebidas isotônicas e barras de proteínas é apenas a apresentação, com rótulo de advertência. "Não temos como fiscalizar o uso de alimentos. Fazemos advertências, o restante fica por conta do consumidor", observou a gerente de alimentos da Anvisa, Denise Resende.
Embora usados por frequentadores de academias e esportistas, a venda de creatina e de cafeína como suplemento alimentar não era permitida no País. Tanto cafeína quanto creatina estavam registradas na Anvisa apenas para uso em medicamentos. A inclusão foi feita depois de um apelo de fabricantes e da apresentação de estudos que comprovam a segurança e a eficácia dos produtos.
A cafeína ajuda a retardar a sensação de fadiga muscular. A creatina é considerada como fonte extra de energia, que facilita a contração e a rápida recuperação de músculos. "Mas eles somente devem ser usados com indicação de médico ou de nutricionista", afirmou Maria Cecília.
Nessa nova classificação, aminoácidos de cadeia ramificada deixam de ser considerados como produtos para atletas. De acordo com a Anvisa, não foram apresentados trabalhos que comprovassem o efeito prometido, que era de fornecimento de energia. Agora classificados como alimentos para atletas, tanto cafeína quanto creatina podem provocar problemas à saúde quando usados em excesso.
"Eles são úteis para esportistas que precisam de grandes rendimentos. Mas têm de ser usados com orientação", diz a gerente. O acúmulo desses produtos pode provocar problemas renais, problemas no fígado e aumento de peso. No rótulo da creatina, é preciso incluir ainda a advertência de que o consumo não deve exceder três gramas diárias. E que o produto não deve ser usado por crianças, gestantes, idosos e portadores de doenças. No caso da cafeína, o rótulo deve advertir que o produto não deve ser consumido por idoso, gestantes, crianças e portadores de enfermidades. 
 

sábado, 27 de março de 2010

NOVIDADES CODHY 2010 ( Congresso Latino Americano de Obesidade, Hipertensão e Diabetes)

O Liraglutide que é um medicamento para tratamento do diabetes vem sendo estudado e poderá ser uma grande droga no tratamento da obesidade . Os estudos mostram perda significativa de peso no grupo que usou a droga . No entanto, ainda não foi liberado pelo FDA para esta finalidade . Precisamos saber mais sobre os possiveis efeitos adversos .
Entre 2011 e 2012 já teremos está resposta .
Graciele Tombini - Medica Endocrinologista

segunda-feira, 22 de março de 2010

PRATO DE BAIXO IG DICA DA SEMANA - MULHERES EM DIETA COMIGO PODERÃO TROCAR A CARNE POR 1 PORÇÃO DO FILÉ . HOMENS 1 PORÇÃO E MEIA .

Filé Picante
Rendimento : 4 porções
Tempo de preparo 10 minutos / cozimento : 15 minutos
Ingredientes :

1 colher de sopa de azeite

2 cebolas picadas

1-2 dentes de alho amassados

1 pedaço de gengibre de 2,5 cm picado

25 g de farinha de trigo

½ colher ( chá) de cúrcuma

½ colher (chá) de pimenta em pó

1 filé de 400 g cortado em tiras

1 colher de sopa de shoyu

25 g de amendoim torrado

500 ml de leite desnatado

Legumes refogados para acompanhar

1- Aqueça o azeite em uma panela e frite a cebola, o alho e o gengibre por 3 – 5 min . Misture a farinha e os temperos em uma tigela e cubra a carne com ela, mexendo para cair o excesso e reservando o resto da mistura .

2- Junte a carne à panela e frite por 3 minutos ou até ficar marrom

3- Incorpore o Shoyu e o amendoim à mistura de farinha que sobrou e deixe cozinhar por mais 2 min, mexendo sempre .

4- Acrescente o leite aos poucos e mexa até o molho engrossar e ferver . Cozinhe por 1 minuto, tampe e cozinhe por mais 5 minutos .

5- Sirva com os legumes refogados .

Informações nutricionais por porção :

Calorias : 257

Proteínas : 27,4 g

Carboidratos : 14,2 g

Gorduras : 10,7 g

IG baixo

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ESTE É O POSICIONAMENTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA (SBEM) SOBRE A SIBUTRAMINA

Sibutramina Suspensa
*Atualizado em 29 de janeiro de 2010

A European Medicines Agency (EMA) publicou, em 21 de janeiro deste ano, comunicado recomendando a suspensão da licença de comercialização do medicamento sibutramina, baseada na análise do seu Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP), que concluiu que os benefícios da sibutramina são menores do que os riscos de seus efeitos colaterais (problemas cardiovasculares graves).

A decisão foi baseada no estudo SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcome Trial), cujo objetivo era, exatamente, avaliar possíveis benefícios da sibutramina no auxílio à perda de peso, em pacientes portadores de doenças cardiovasculares prévias, para quem a própria bula do produto contra-indica a prescrição.

Essa pesquisa clínica é conduzida em cerca de 10.000 pacientes, há cerca de seis anos, seguindo um protocolo aprovado em Comitês de Ética em Pesquisa de diversos países. Avaliações dos resultados preliminares indicaram que houve um aumento de 16% de risco de complicações cardiovasculares no grupo que usou sibutramina.

Dr. Ricardo Meirelles, presidente da SBEM, declarou em entrevista ao jornal O Globo que esses resultados apenas confirmam que não se deve prescrever sibutramina a pacientes com doença cardiovascular. “Os resultados são iniciais e mostram que, em pacientes com doenças cardiovasculares, os riscos da sibutramina parecem superar possíveis benefícios”. Ele acrescenta que a sibutramina é comercializada há mais de dez anos e não há, até o momento, evidências de que o seu uso criterioso, apenas em pacientes sem contra-indicações, leve ao aumento de problemas cardiovasculares.

Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), baseada no mesmo estudo,apenas determinou que a bula do medicamento alerte que não deve ser usado por pacientes com história de doença cardiovascular, incluindo coronariopatias, acidente vascular cerebral ou isquemia transitória, arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial periférica e hipertensão arterial.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando as conclusões preliminares do SCOUT e dará seu parecer até o final desta semana.

Decisão Gera Críticas

A presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Dra. Manuela Carvalheiro, em entrevista à TSF Online, declarou que o estudo da Agência Europeia do Medicamento é contraditório e lamentou que a partir de agora os médicos deixem de ter uma ferramenta importante no tratamento da obesidade. Ela afirmou não entender como a agência europeia conduziu um estudo usando a sibutramina em pessoas “já com doenças cardíacas quando sabia a priori que não era indicado para esses pacientes.”

Anvisa Emite Alerta

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um alerta para os profissionais de saúde sobre o uso da sibutramina no Brasil. A Anvisa recomenda a contraindicação do uso de medicamentos à base de sibutramina para pacientes com perfil semelhante aos incluídos no estudo SCOUT.

Pacientes que apresentem obesidade associada à existência, ou antecedentes pessoais, de doenças cardio e cerebrovasculares;
Pacientes que apresentem Diabetes Mellitus tipo 2, com sobrepeso ou obesidade e associada a mais um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

A Anvisa, por meio da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme) fará nova avaliação do estudo, com o objetivo de investigar os níveis de segurança do medicamento em pacientes com perfis distintos dos já estudados. Essa avaliação poderá levar a Agência a determinar outras medidas restritivas ao uso da substância. Leia o alerta na íntegra no site da Anvisa.



Para maiores informações entre em www.sbem.org.br

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

POLÊMICA SOBRE PROIBIÇÃO DE SIBUTRAMINA NA EUROPA

A sibutramina tem muitos estudos . Só eu já prescrevo ela há mais de 10 anos ( já nos 2 últimos anos da faculdade ) .


O problema é que fizeram um estudo recente que foi comprovado um discreto aumento de risco cardíaco nos pacientes que usavam Sibutramina versus os que não usavam . A mídia americana pegou muito pesado ! So que o posicionamento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia é o mesmo que eu tenho . Este estudo foi mal feito . Imagina se eu der Sibutramina para pacientes que já têm problema cardíaco ( o que é uma contra- indicação ao uso - eu não prescrevo - exceto se o cardiologista liberar ) não parece óvbio que vou estar aumentando o risco destes pacientes ?

A minha posição é não suspender dos pacientes em uso, até porque eu não prescrevo para pacientes com contra- indicação ao seu uso .


Att Graciele Tombini

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

domingo, 3 de janeiro de 2010

O IMPACTO DA PERDA DE SONO SOBRE A OBESIDADE E O RISCO DE DIABETES

A perda crônica de sono devido à restrição voluntária do horário de dormir é crescentemente comum na sociedade moderna. Nos estudos de laboratório com homens saudáveis, magros e jovens submetidos à restrição do sono durante 2 a 6 dias, foram demonstradas alterações significativas do metabolismo da glicose. A regulação neuroendócrina do apetite também foi afetada e incluiu a regulação decrescente do hormônio da saciedade, leptina, e a regulação crescente do hormônio estimulante do apetite, grelina.
De forma importante, essas anormalidades neuroendócrinas estavam correlacionadas com o aumento da fome e do apetite, que pode causar a ingestão de alimento em excesso e ganho de peso. Recentemente, foram observadas alterações significativas do metabolismo da glicose após a indução experimental de um elevado grau de fragmentação do sono e baixas quantidades de sono de onda lenta, sem alterações na duração do sono. Esses resultados indicam que a qualidade reduzida do sono também pode desempenhar um papel na fisiopatologia do diabetes. Consistente com esses achados,um número crescente de estudos epidemiológicos prospectivos e de seção cruzada forneceu evidência da associação entre sono curto e/ou deficiente e a prevalência ou incidência de obesidade e diabetes, após o controle de vários agentes de confusão . 
Em conclusão, a perda crônica de sono e/ou o sono deficiente, sendo estas as condições que afetam milhões de indivíduos, podem ser fatores importantes de risco de obesidade e diabetes, apesar de ser amplamente desprezados. As estratégias para melhorar a qualidade e a duração do sono devem ser consideradas para prevenir ou retardar o desenvolvimento dessas doenças .

Fonte : Spiegel,K.; Tasali, E.; Leproult, R.; Van Cauter,E.; Universidade Claude Bernard de Lyon, França e Departamento de Medicina, Universidade de Chicago, Chicago, EUA.